A organização não governamental presidida por Luciene foi alvo de uma operação da Polícia Federal chamada Scream Fake, que resultou na prisão de 12 pessoas suspeitas de terem associação com o PCC. Entre os presos estavam o presidente e vice-presidente da ONG.
A investigação começou após a apreensão de cartões de memória e manuscritos com um visitante de um presídio, onde ficou evidenciado que o PCC possuía setores de atuação, incluindo a área de reivindicações, onde a ONG estaria envolvida na promoção de manifestações e denúncias para desestabilizar o sistema de justiça criminal.
Luciene recebeu as passagens aéreas para participar como delegada da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em 2016, e também foi beneficiária do auxílio emergencial em parcelas entre junho de 2020 e outubro de 2021. Em uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara, Luciene defendeu a causa da organização e de seus familiares, afirmando que todos possuem formação acadêmica.
Segundo a colunista Mirelle Pinheiro, a investigação descobriu que a ONG Pacto Social & Carcerário estava envolvida em atividades mais obscusas, como o fornecimento de coletes e armas para manifestações planejadas pelo PCC. Os equipamentos foram apreendidos pela polícia, revelando uma conexão mais profunda entre a organização e a facção criminosa.
A investigação continua em andamento para esclarecer o envolvimento da ONG com atividades ilegais e a relação com o PCC. Luciene Neves Ferreira enfrentará um escrutínio ainda maior diante das acusações e suspeitas levantadas pelas autoridades.