Diretor-geral da PF é desafiado por deputado e tensão aumenta; novos desdobramentos podem gerar choque institucional no Congresso.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, esteve envolvido em uma situação de tensão durante uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara, onde o deputado Luiz Lima (PL-RJ) manifestou preocupação com relação à imunidade parlamentar. Lima se aproximou de Rodrigues e expressou receio de discursar na tribuna após a PF imputar crimes a Marcel Van Hattem (Novo-RS) por declarações contra o delegado Fábio Shor.

Diante desse contexto, Luiz Lima sugeriu que Andrei Rodrigues se reunisse a sós com Van Hattem para tentar apaziguar a situação. No entanto, o diretor-geral da Polícia Federal justificou que as declarações do deputado do Novo não estariam cobertas pela imunidade parlamentar, já que ele teria cometido crime em suas falas contra o delegado Shor.

A situação entre Rodrigues e Van Hattem atingiu um ápice de tensão quando o parlamentar desafiou o diretor-geral da PF a prendê-lo em flagrante e, diante do silêncio, o acusou de prevaricação. Mesmo com a tentativa de intervenção de Luiz Lima, não houve aproximação entre Van Hattem e Rodrigues.

A Polícia Federal deve solicitar a abertura de um novo inquérito contra o congressista por tê-lo chamado de “prevaricador”. Por sua vez, Van Hattem alega que caberia ao chefe da PF recuar, uma vez que os indiciamentos poderiam gerar um choque institucional entre a corporação e a Câmara dos Deputados.

Diante desse cenário de conflito, a relação entre as partes envolvidas parece ter se deteriorado, com a perspectiva de um desdobramento jurídico para avaliar as responsabilidades de cada um no episódio. A discussão sobre imunidade parlamentar e limites das declarações dos congressistas segue em evidência, colocando em destaque a tensão entre a Polícia Federal e o Poder Legislativo.

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