DIREITOS HUMANOS – Rio de Janeiro terá sua primeira Casa da Mulher Brasileira com investimento de R$16 milhões em serviços especializados de proteção às mulheres.

O Rio de Janeiro está prestes a inaugurar sua primeira Casa da Mulher Brasileira, um importante espaço que concentrará diversos serviços especializados para atender mulheres em situação de violência. A oficialização da construção da unidade ocorreu nesta sexta-feira (10), com a assinatura da cessão do terreno da União para o projeto. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o governador Cláudio Castro foram os responsáveis por esse marco.

Localizada em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, a Casa da Mulher Brasileira tem como objetivo facilitar o acesso das mulheres aos serviços necessários, proporcionando acolhimento em um único local. Com um investimento total de R$ 16 milhões de recursos federais, a ministra Cida Gonçalves ressaltou a importância dessa iniciativa para garantir o cumprimento da Lei Maria da Penha.

Dentro da Casa da Mulher Brasileira estarão disponíveis serviços como delegacia especializada de atendimento, juizado, promotoria, defensoria, abrigamento provisório, Patrulha Maria da Penha e serviço psicossocial. A ministra enfatizou a importância de oferecer um atendimento completo e eficaz às mulheres vítimas de violência, visando agilizar o processo de proteção e amparo adequado.

Além disso, durante o evento, foi assinado um acordo de cooperação para a implementação do Decreto 11.430/2023, que reserva vagas para mulheres vítimas de violência nas contratações públicas. Esse acordo técnico estabelece a destinação de 8% das vagas em contratos terceirizados para mulheres em situação de violência nos órgãos, autarquias e fundações do governo federal, sediados no estado do Rio de Janeiro.

A construção da Casa da Mulher Brasileira e a implementação de ações para garantir a inclusão e proteção das mulheres vítimas de violência representam um avanço significativo no combate ao feminicídio e na promoção dos direitos das mulheres. É um passo importante para assegurar que as políticas públicas priorizem a segurança e o bem-estar das mulheres em todo o país.

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