DIREITOS HUMANOS – Plano Brasil Sem Fome: Ações Integradas visam atender os mais de 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar no país.



O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou uma portaria no Diário Oficial da União com o objetivo de orientar as ações integradas do Plano Brasil Sem Fome. Essas ações devem ter como foco os mais de 33,1 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar no país, que serão identificadas por gestores e profissionais que atuam nas redes de saúde e assistência social.

De acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a fome é um problema invisível, pois não é percebida pela sociedade. No entanto, o sofrimento de uma mãe que coloca seu filho para dormir com fome é muito real. O governo definiu insegurança alimentar e nutricional como a incapacidade de acessar regularmente e de forma adequada alimentos de qualidade. Dentre as consequências desse problema, estão a desnutrição, o sobrepeso, a obesidade e a carência de micronutrientes.

A portaria publicada pelo Ministério tem como objetivo facilitar a identificação e priorizar grupos em situação de potencial risco para insegurança alimentar e nutricional. Entre os prioritários estão crianças, gestantes, idosos, população em situação de rua, refugiados, pessoas negras, domicílios chefiados por mulheres, povos originários e comunidades tradicionais. Além disso, o documento orienta ações de proteção social, cuidado integral às pessoas com má nutrição e garantia de atendimento nos Equipamentos Públicos e Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional.

Outra medida importante estabelecida pela portaria é a compra e oferta de alimentos da agricultura familiar regional. Dessa forma, a intenção é fortalecer esse setor e estimular a produção local de alimentos. Além disso, as ações devem ser orientadas pelo Marco de Educação Alimentar e Nutricional e pelos Guias Alimentares criados para a população brasileira.

Para garantir a efetividade das ações, a portaria também prevê a qualificação dos serviços públicos de segurança alimentar e nutricional. Isso será feito por meio da integração das informações do Sistema Único de Assistência Social (Suas), do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). Além disso, será realizado o monitoramento e avaliação dos dados.

Com essas medidas, o governo busca combater a fome e a insegurança alimentar no país, promovendo o acesso regular e permanente a alimentos de qualidade para todos os brasileiros.

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