Durante o evento, Cida Gonçalves enfatizou a importância de acabar com o feminicídio. Ela ressaltou que o feminicídio é o último ato de violência doméstica e afirmou que é preciso trabalhar todo o caminho que leva a esse desfecho trágico. A ministra também destacou a necessidade de ações concretas para combater e punir o feminicídio.
Além disso, Cida Gonçalves adiantou que será lançada nacionalmente, no próximo dia 31, a Marcha contra a Misoginia. A ministra afirmou que é preciso combater o ódio contra as mulheres e discutir as relações afetivas para diminuir essa violência. Ela também ressaltou o papel do governo em desenvolver políticas públicas para enfrentar esse problema.
Durante o evento, a ministra fez questão de lembrar que o Ceará é o estado natal da farmacêutica Maria da Penha, que dá nome à lei federal de combate à violência doméstica e familiar. A Lei Maria da Penha completou 17 anos neste mês e tem sido fundamental no combate à violência contra a mulher.
Atualmente, o Ceará já conta com uma Casa da Mulher Brasileira em Fortaleza e três equipamentos semelhantes nos municípios de Juazeiro do Norte, Sobral e Quixadá. Com as três novas casas anunciadas, somadas às existentes, o estado contará com um total de dez equipamentos do tipo, nos modelos estadual e federal.
Essas Casas da Mulher Brasileira oferecem atendimento humanizado e multidisciplinar para mulheres em situação de violência. Além disso, elas integram os principais serviços especializados para diversos tipos de violência, como acolhimento, apoio psicossocial, delegacia, juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, promoção de autonomia econômica, cuidado das crianças, alojamento de passagem e central de transportes.
Essas iniciativas fazem parte do Programa Mulher Viver sem Violência, que foi relançado em março deste ano e é coordenado pelo Ministério das Mulheres. O objetivo é oferecer apoio e proteção para as mulheres vítimas de violência, garantindo ainda a punição dos agressores. As casas são um importante passo para combater a violência doméstica e promover a igualdade de gênero.