“Ao colaborar com a Aliança Global, estamos apoiando financeiramente a mobilização de recursos nacionais e internacionais para promover a segurança alimentar”, ressaltou a ministra do Desenvolvimento Internacional da Noruega, Anne Beathe Tvinnereim, ao apresentar a Declaração de Compromisso.
Até o momento, 18 países, além da União Africana e da União Europeia, formalizaram sua adesão à Aliança Global. A expectativa é que todos os países do G20 e os convidados para a Cúpula de Líderes, que acontecerá em breve no Rio de Janeiro, também participem. Bangladesh e Alemanha já oficializaram publicamente sua adesão, enquanto os demais países ainda não revelaram suas decisões.
Além dos países envolvidos, organismos multilaterais como a OEA, a CAF, a Câmara de Comércio Internacional e o PNUD, juntamente com a Fundação Rockefeller dos Estados Unidos, também firmaram compromisso com a Aliança.
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza funcionará de forma independente nos próximos anos, atuando como um intermediário neutro na construção de parcerias para a implementação de políticas de combate à fome e à pobreza. A iniciativa visa agilizar a identificação de necessidades, oportunidades de conhecimento e financiamento, reduzindo o tempo e os recursos necessários para engajar os parceiros apropriados.
Além do trabalho da Aliança, o governo brasileiro busca aprovar no G20 um imposto sobre detentores de grandes fortunas, visando arrecadar recursos significativos para combater a desigualdade e a fome. A proposta prevê uma alíquota de 2% sobre a fortuna de cerca de 3 mil bilionários e super-ricos, com potencial de gerar uma arrecadação de US$ 250 bilhões a US$ 300 bilhões.
A adesão de mais países e organizações à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é fundamental para fortalecer o combate a esses graves problemas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. A união de esforços e recursos em nível global é essencial para alcançar resultados significativos e duradouros na luta contra a fome e a pobreza.