Duas exposições principais marcam a reabertura do museu: “Pajubá A Hora e a Vez do Close”, com curadoria de Amara Moira e Marcelo Campos, e “Artes Dissidentes”, organizada a partir da pesquisa de Dri Galuppo. Na exposição “Pajubá”, os visitantes poderão apreciar obras de mais de 100 artistas, cada uma trazendo uma mensagem única e inspiradora. A linguagem utilizada nessa exposição é baseada no pajubá, um dialeto criado por pessoas travestis e trans como forma de resistência e segurança na comunicação.
O gerente de conteúdo do museu, Tony Boita, destaca a importância do vocabulário do pajubá como um registro das memórias das populações LGBTQIA+, ressaltando a influência dessa linguagem no cotidiano da sociedade em geral. Além disso, a exposição “Artes Dissidentes” apresenta uma coleção fotográfica que reflete o trabalho de coletivos artísticos em áreas urbanas de diversas partes do Brasil.
Com a expansão do espaço expositivo para 540 metros quadrados, a expectativa é de receber cerca de 10 mil visitantes até 2024. O museu, que pertence à Secretaria Estadual da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, oferece entrada gratuita ao público interessado em conhecer mais sobre a diversidade sexual e de gênero. Para mais informações sobre horários de funcionamento e visitação, os interessados podem acessar o site oficial da instituição. A reabertura do Museu da Diversidade Sexual representa não apenas um marco cultural, mas também um passo importante na promoção da diversidade e inclusão na sociedade.