A mobilização promovida pelo MST teve como principal objetivo não apenas expressar solidariedade e buscar justiça para as famílias afetadas, mas também defender a reforma agrária popular e a proteção da vida nas áreas rurais. Para Renata Menezes, integrante da direção nacional do movimento, o ato foi uma forma de reivindicar a paz no campo e combater a criminalização da luta dos trabalhadores rurais.
Autoridades como o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Cesar Aldrighi, a superintendente do Incra/SP, Sabrina Diniz, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, estiveram presentes no evento, demonstrando apoio à causa.
O Assentamento Olga Benário, criado em 2006, abriga aproximadamente 50 famílias que se dedicam à produção agrícola familiar diversificada. Destaque para a produção agroecológica, que inclui Sistemas Agroflorestais (SAFs) e prioriza a integração de culturas, a coleta de sementes florestais e a adubação verde.
O MST denuncia que esse foi o primeiro atentado registrado no Assentamento Olga Benário, mas ressalta que outros casos de violência, como ameaças e incêndios criminosos, têm sido recorrentes em assentamentos da região, evidenciando a grave situação enfrentada pelos trabalhadores rurais.