Sonia Guajajara expressou sua gratidão pelo reconhecimento, destacando a importância de premiações que valorizam e disseminam o conhecimento indígena. Ela ressaltou a parceria com o Pnuma e agradeceu pela premiação, destacando a importância da preservação da biodiversidade.
Além de Sonia Guajajara, outras personalidades internacionais também foram agraciadas com o Prêmio Campeões da Terra, como Amy Bowers Cordalis, Gabriel Paun, Lu Qi, Madhav Gadgil e a iniciativa de agricultura sustentável Sekem, localizada no Egito. Desde 2005, este prêmio já reconheceu 122 pessoas e organizações em todo o mundo por suas contribuições para a proteção do meio ambiente.
Sonia Guajajara, nascida no povo Guajajara – Tentehar, da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão, sempre foi uma defensora dos direitos indígenas e da conservação ambiental. Antes de se tornar a primeira ministra dos Povos Indígenas do Brasil, ela atuou em diversas organizações indígenas e liderou movimentos de conscientização e defesa dos direitos dos povos indígenas.
A atuação de Sonia Guajajara transcende as fronteiras do Brasil, sendo reconhecida internacionalmente por seu compromisso com a preservação do planeta e da biodiversidade. Ela integrou o Conselho da Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais do Brasil, liderou a Jornada Sangue Indígena Nenhuma Gota a Menos e foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes de 2022 pela revista TIME, além de ser apontada como uma das 100 mulheres inspiradoras e influentes no mundo pela BBC em 2023.