De acordo com Macaé Evaristo, a excessiva exposição das crianças e adolescentes a esses jogos nas redes sociais e na TV é algo que precisa ser combatido pelo poder público. A ministra destacou a preocupação em relação à propaganda massiva que naturaliza um comportamento prejudicial, levando as pessoas a perderem seus recursos financeiros de forma irresponsável e destrutiva. Ela ressaltou a importância de debater mecanismos de regulação para proteger as famílias e garantir a segurança dos jovens diante desse cenário perturbador.
Em relação ao uso de recursos do Bolsa Família em sites de apostas online, a ministra acredita que o impacto desse comportamento inadequado não seja tão significativo quanto se fala, principalmente pelo fato de que a maioria desses benefícios é administrada por mulheres, que tendem a ser mais responsáveis em relação ao uso do dinheiro familiar. Macaé Evaristo enfatizou que o vício em jogo não está ligado à classe social, mas sim a um problema que pode acometer qualquer pessoa, sendo necessário abordá-lo com cautela e atenção.
Além disso, a ministra compartilhou suas prioridades para sua gestão, incluindo avançar com os 7 mil processos de anistia ainda em andamento, proteger os povos indígenas e trabalhar em políticas voltadas aos idosos. Ela destacou a importância de uma atuação interiorizada, próxima das comunidades, e ressaltou o papel fundamental das mulheres na implementação de políticas sociais. Macaé Evaristo se comprometeu a buscar soluções eficientes e pactuadas com os diferentes grupos sociais, visando promover dignidade, justiça e bem-estar para todos os cidadãos.