Neste ano, a cantora Daniela Mercury, uma das figuras mais emblemáticas da música brasileira, será a atração principal, subindo ao trio elétrico patrocinado pelo aplicativo de relacionamentos Grindr. A presença de Mercury não apenas traz um toque musical à festividade, mas também simboliza a resistência e a luta por direitos que marcaram os últimos 30 anos.
A Parada do Rio é a mais antiga do Brasil e, nesta edição, o tema escolhido convida à reflexão sobre as conquistas e desafios enfrentados pela comunidade LGBTI+. Com o lema “30 anos fazendo história: das primeiras lutas pelo direito de existir à construção de futuros sustentáveis”, o evento se propõe a olhar para o passado, entendendo as vitórias conseguidas através da mobilização, mas também destacando os desafios que ainda persistem.
Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador-geral da Parada, expressa orgulho pela trajetória do evento, mas lembra que a luta ainda está longe de acabar. “Celebrar 30 anos é um motivo de alegria, mas também um lembrete do quanto ainda devemos lutar por igualdade, segurança e respeito,” afirma. Para ele, o orgulho é uma forma de resistência, fundamental para a construção de um futuro mais inclusivo.
Além de Daniela Mercury, o trio elétrico contará com a apresentação de diversos artistas que representam a diversidade da comunidade, como Aretuza Lovi, Romero Ferro, Traemme, Kako e Eddylene Água Suja. DJs como Thales Sabino e Vini Benincasa também agitarão o público com suas performances.
O evento conta com o apoio de várias instituições, incluindo o governo do estado e a prefeitura do Rio de Janeiro, além de importantes parcerias com rádios e universidades. Essa mobilização demonstra que a Parada LGBTI+ não é apenas um momento festivo, mas uma plataforma para reivindicar direitos e promover a inclusão, reafirmando seu papel vital na luta pela igualdade.









