A Semana Municipal em Memória das Vítimas da Violência Armada ocorrerá entre os dias 12 e 19 de maio, período que já faz parte do calendário estadual. Para a vereadora Monica Cunha, do partido Psol, essa iniciativa é de extrema importância para garantir que as políticas de memória sejam indispensáveis no enfrentamento ao esquecimento e na busca por justiça.
Monica Cunha, que se tornou mãe de uma vítima quando seu filho Rafael da Silva foi assassinado por policiais em 2006, afirma que esse projeto representa a história que ela carrega em sua pele e coração. Ela ressalta que lutar para lembrar dos familiares das vítimas no município é fundamental para manter a memória constante da violência, para que a barbárie não seja esquecida, para evitar que ocorra novamente e para que haja reparações.
Além de buscar a efetivação de uma política de memória, o projeto também visa a proteção e o apoio às vítimas da violência armada na cidade. O Rio de Janeiro enfrenta grandes desafios no combate à violência armada, e o poder público precisa se dedicar cada vez mais a enfrentar essa questão.
A inclusão da Semana Municipal em Memória das Vítimas da Violência Armada no calendário municipal é um passo importante na valorização das vítimas e na luta por justiça. A memória dessas vítimas não pode ser esquecida e é fundamental garantir políticas que assegurem a proteção e o apoio necessários.
Atualmente, a violência armada é uma grave problemática em todo o país, e o Rio de Janeiro tem sido especialmente afetado. É necessário que o poder público esteja atento a essa questão e trabalhe de forma efetiva para combater a violência e garantir a segurança da população.
A aprovação desse projeto de lei é um avanço significativo, porém é importante que outras medidas sejam adotadas para enfrentar a violência armada no Rio de Janeiro e em todo o país. A segurança pública é um direito fundamental dos cidadãos e precisa ser uma prioridade dos governantes.