O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializará a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza durante a Cúpula dos Líderes do G20. O Brasil, que está sob a presidência rotativa do G20 em 2024, tem se destacado na liderança dessas ações para alcançar resultados em larga escala até 2030, juntamente com outros 19 países importantes internacionalmente e organizações regionais.
Entre os compromissos assumidos estão a meta de alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda e sistemas de proteção social, expandir merendas escolares de alta qualidade para 150 milhões de crianças em situação de fome, e alcançar 200 milhões de mulheres e crianças com iniciativas em saúde materna e primeira infância. Além disso, programas de inclusão socioeconômica visam atingir 100 milhões de pessoas, com foco nas mulheres.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial se comprometeram a oferecer bilhões em financiamento para a implementação dos programas relacionados à Aliança Global. O presidente do BID, Ilan Goldfajn, anunciou um financiamento adicional de US$ 25 bilhões para apoiar as iniciativas, enquanto o Banco Mundial ampliará os programas de proteção social para apoiar pelo menos 500 milhões de pessoas em países em desenvolvimento até 2030.
O ministro Wellington Dias ressaltou que as políticas públicas integradas no Brasil têm contribuído para a redução da fome, destacando a expectativa de que o país sairá do Mapa da Fome até 2026. Com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, pretende-se ampliar a erradicação da fome não só nacionalmente, mas internacionalmente, por meio do fortalecimento da cooperação internacional.
As projeções indicam que, se as tendências atuais persistirem, milhões de pessoas ainda viverão em extrema pobreza e fome em 2030. Por isso, a Aliança Global se apresenta como uma esperança para alcançar esses objetivos de desenvolvimento sustentável. Mais informações podem ser acessadas no portal da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
