Dentre os países que já aderiram à Aliança, estão 18 dos 19 integrantes do G20, com a Argentina sendo a única exceção até o momento. O governo brasileiro informou que os argentinos ainda estão em negociação para entrar na Aliança.
Além dos países, as uniões Europeia e Africana também anunciaram adesão, assim como 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.
A adesão à Aliança é formalizada por meio de uma declaração que estabelece compromissos gerais e específicos alinhados com as prioridades e condições de cada signatário. Dentre as ações propostas estão os “Sprints 2030”, uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande escala.
A expectativa é que a Aliança Global alcance 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030. Além disso, pretende expandir as refeições escolares de qualidade para 150 milhões de crianças em países com altos índices de pobreza infantil e fome crônica, e arrecadar bilhões em créditos e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses programas.
A governança da Aliança será vinculada ao G20, mas não será restrita às nações que fazem parte do grupo. Ela será administrada por um Conselho de Campeões e pelo Mecanismo de Apoio, com previsão de operação até meados de 2025. Até lá, o Brasil fornecerá suporte temporário para funções essenciais.
Com um amplo espectro de adesão e comprometimento, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza se apresenta como uma iniciativa robusta e abrangente, visando a transformação positiva das condições de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.