O lançamento oficial da Aliança Global está marcado para a próxima segunda-feira, em um evento paralelo à Cúpula de Líderes do G20. O mecanismo, proposto pelo Brasil durante sua presidência no grupo, visa financiar a redução das desigualdades globais e reunir conhecimentos em políticas públicas sobre o tema.
A iniciativa será administrada por uma estrutura internacional, com escritórios em diferentes partes do globo, como Brasília, Roma, Washington, Adis Abeba e Bangkok. Além de buscar recursos para combater a pobreza, a Aliança Global pretende unir políticas públicas bem-sucedidas nessa área com o financiamento necessário.
No entanto, Janja aproveitou sua fala para criticar o veto da Argentina à resolução do Grupo de Trabalho de Empoderamento, que mencionava a expressão “igualdade de gênero”. Ela destacou a importância de dar voz às mulheres e de promover a igualdade de gênero em todo o mundo.
A primeira-dama também elogiou os esforços do Brasil, da União Africana e de países subdesenvolvidos em reformular o sistema global de endividamento, visando combater a fome e reduzir a pobreza. Ela ressaltou a dificuldade enfrentada por países africanos que têm que lidar com altos juros em suas dívidas, o que prejudica seus investimentos em desenvolvimento e qualidade de vida da população.
O G20 Social, criado durante a presidência do Brasil no grupo, tem sido um espaço para entidades, organizações e acadêmicos apresentarem sugestões que embasarão as discussões durante a próxima reunião de cúpula do G20, prevista para acontecer nos próximos dias no Rio de Janeiro.