DIREITOS HUMANOS – Advogada e mãe de Marielle convoca comunidades quilombolas para unirem-se em busca de justiça e igualdade racial neste março



A advogada Marinete da Silva, mãe da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada há quase seis anos ao lado do motorista Anderson Gomes, destacou a importância do combate ao racismo e da luta contra as desigualdades raciais como oportunidades para aquilombamento. Em um encontro de representantes de comunidades quilombolas promovido pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Marinete convocou as pessoas a se unirem em uma série de atividades ao longo do mês de março em homenagem à memória de Marielle e Anderson e em busca de justiça.

A resistência das comunidades quilombolas faz parte das ações antirracistas que eram defendidas pela vereadora, que nasceu no complexo de favelas da Maré. Segundo o Censo 2022, o Brasil conta com aproximadamente 1,33 milhão de quilombolas, sendo que a maioria vive fora de territórios oficialmente reconhecidos.

Marinete ressaltou que o aquilombamento é essencial para reunir, unir e agregar as pessoas, principalmente as mulheres negras, em um cenário de racismo e falta de estrutura. Ela destacou a importância das ações do Instituto Marielle Franco e do Ministério da Igualdade Racial para promover a união e fortalecimento das comunidades quilombolas.

O Instituto Marielle está organizando diversas ações para marcar os seis anos do assassinato, incluindo uma missa, um festival de justiça e uma série de atividades artísticas em homenagem à vereadora. O crime que vitimou Marielle e Anderson ainda está sendo investigado, com suspeitas recaídas sobre ex-policiais militares e ex-bombeiros ligados a milícias.

É fundamental que a sociedade continue mobilizada em busca de justiça e igualdade racial, promovendo o aquilombamento e a resistência contra as opressões históricas enfrentadas pelas comunidades quilombolas e pelo povo negro como um todo.

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