DIREITO DE RESPOSTA! Em nota, Sindicatos patronal e laboral defendem-se de falsas acusações feitas por síndico



O Sindicato da Habitação de Alagoas (Secovi-AL) e o Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios de Alagoas (Sindecon- AL), cientes das levianas acusações públicas de que a Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre as entidades para o ano de 2022 apresenta ilegalidades, esclarece: são falsas, levianas e infundadas todas as alegações feitas por este grupo de síndicos e administradoras de condomínios, sob liderança do síndico profissional Thyago Correia.

A matéria publicada por este site e assinada pelo senhor Thyago Correia nos traz certo espanto, primeiramente, porque ele não é conhecido no mercado de administração de condomínios de Alagoas. Em uma proposta feita para um edifício de Maceió, verificamos que este, que se diz síndico profissional, apresenta um currículo um tanto quanto sem expressão. Nas referências por ele mesmo apresentadas aos possíveis clientes, informa que não possui graduação e, dentre as “qualidades”, informa que é membro de mais de 40 grupos de WhatsApp, como se isso qualificasse alguém para administrar condomínios.

Chama atenção também que o senhor Thyago Correia, sequer, possui dois anos na administração dos poucos condomínios que apresenta em seu portfólio, motivo pelo qual não o conhecemos. A senhora Nadja, suposta advogada que assina a matéria com o senhor Thyago, é sua esposa, fato esse que, no mínimo, compromete sua opinião.

Diferente do que circulou em portais de notícia, o interesse dos sindicatos com a referida CCT é melhorar a qualidade dos trabalhadores e regular um seguimento de mercado que anda a margem da lei, com administradoras devendo tributos federais em mais de R$ 40 milhões e síndicos profissionais que não possuem condições de atuar como tal, nem de responder pelos seus atos, muitos deles sem sequer estar com uma pessoa jurídica aberta. Se os verdadeiros síndicos de prédios soubessem, não contratariam tais pessoas e teriam mais cuidado na hora de pesquisar currículos na cidade.

As entidades deixam claro que, diferente do que foi divulgado por Thyago Correia, não existe na Convenção Coletiva de Trabalho nenhuma obrigatoriedade de associação. Muito pelo contrario, pois é mais vantajoso para o trabalhador não estar filiado. Porém, destacamos que os maiores beneficiados com a CCT são os trabalhadores em condomínios, que trabalharam os últimos dois anos praticamente sem reajuste na cesta alimentação, alguns recebendo até menos que seus devidos salários e benefícios de algumas administradoras e condomínios, inclusive em condomínios administrados por Thyago Correia, que se apresenta como síndico profissional. MTE com a palavra para fiscalizar.

A categoria de trabalhadores de edifícios e condomínios sabe que há anos lidava com reajustes muito pequenos, sendo Alagoas o estado com o menor salário da categoria. O Sindecon-AL e o Secovi-AL, após uma pandemia sem reajustes, ajustaram os benefícios para melhorar as condições dos trabalhadores. Durante a pandemia, momento de muita dificuldade para todos os brasileiros, os colaboradores de condomínios trabalharam normalmente, mesmo com salário defasado e tendo que suportar a inflação dos alimentos.

A presidência do Sindecon-AL rebate ainda uma fala do síndico “profissional” que representa o grupo de síndicos, que afirmou, de forma irresponsável e leviana, que a entidade nada faz pelo segmento. Trata-se de mais uma inverdade, uma vez que o Sindecon-AL oferece uma série de iniciativas de assistência social, como por exemplo dentista, oftalmologista, clínico geral, pediatra para os filhos dos sindicalizados, psicólogo, nutricionista e apoio jurídico e contábil. Por este motivo, menos recebendo menos, muitos preferem se associar.

Na matéria que foi publicada em alguns sites de notícia do estado sem ouvir as partes, o que sugere que o espaço foi pago, o senhor Thyago Correia questiona o porquê de os shopping centers terem condições diferenciadas de filiação. A diferença do shopping para os outros tipos de condomínios se dá pelo fato do shopping ter fins lucrativos, diferente dos demais. Mesmo assim, o vale alimentação é 100% maior se não for associado. Cabe ao síndico ler e saber interpretar a CCT.

A presidência do Sindecon-AL destaca ainda que o síndico Thyago Correia, responsável pelas falsas e levianas acusações contra os sindicatos, é um mau exemplo em Alagoas, pois os condomínios que ele administra não cumprem a Convenção Coletiva desde 2019, de forma que responderão de maneira subsidiária pela falta de compromisso do profissional. Nesta época, a cesta era de R$130,00 para os associados e R$18,00 por dia trabalhado para os não associados. Ele nunca foi cumpridor das CCT’s e parece desafiar os órgãos fiscalizadores, como MTE e MPT, que o deveriam denunciar por falta de cumprimento de Convenções Coletivas, enganando trabalhadores de Maceió.

Toda essa revolta de algumas administradoras e síndicos profissionais se dá por estarem sendo fiscalizados pelos sindicatos e obrigados a cumprir a CCT, algo que nunca fizeram, e não pelos R$100,00 a mais de vale alimentação para seus trabalhadores. Vale destacar que esse valor é rateado entre todas a unidades do condomínio.

Ademais, ressaltamos que vários golpes já foram cometidos por supostos síndicos profissionais na capital – vide o caso Miriam Feitosa, que subtraiu mais de R$ 600 mil de seus clientes e deixou seus parentes com outra administradora em pleno funcionamento na capital. Por isso, todo cuidado é pouco. Advertimos os condomínios para que pesquisem antes de contratar supostos profissionais. A título de exemplo, apesar de se apresentar como profissional da contabilidade, o senhor Thyago Correia sequer possui registro no Conselho de Contabilidade de Alagoas.

Outro fato que nos chamou atenção foi que o senhor Thyago Correia passou somente cinco meses administrando um condomínio, de nome Lagos do Francês, e foi desligado do cargo. O que será que aconteceu para fosse desligado tão repentinamente? Todos têm o direito de recomeçar e tentar uma carreira nova, seja por ter fracassado anteriormente ou até mesmo por não ter conseguido alcançar sucesso na profissão anterior, porém, para atuar em um mercado que exige tanta experiência profissional, todo cuidado é pouco, haja vista a responsabilidade exigida na administração desses condomínios.

Por fim, o sindicato laboral reforça a importância dos condomínios e administradoras de condomínios seguirem a Convenção Coletiva de Trabalho que está em vigor e registrada no Ministério do Trabalho e Emprego. As entidades estão fiscalizando o cumprimento da CCT e cobrarão judicialmente os transgressores, como já vem sendo feito. Inclusive, com um simples levantamento é possível observar que os condomínios administrados por Thyago Correia estão a margem da lei e já iniciamos os processos judiciais para que a Justiça do Trabalho apure. Este síndico traz prejuízos e é danoso ao mercado. Cuidado aos moradores, pois são eles que pagarão a conta.

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