Antes de sua aprovação, Moura passou por uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores (CRE) em agosto. Durante o processo, ele foi questionado sobre os conflitos territoriais envolvendo o mar do Sul da China, que banha as fronteiras ocidentais das Filipinas, e sobre como a diplomacia brasileira agiria nesse contexto. Moura afirmou que o Brasil tem como interesse a manutenção da paz, uma vez que grande parte das exportações brasileiras passa pela região.
O novo embaixador possui vasta experiência na área diplomática. Ele atuou como diretor do Departamento da Ásia e Oceania do Ministério das Relações Exteriores entre 2009 e 2011. Além disso, Moura já comandou duas embaixadas, sendo a primeira na Eslovênia, de 2012 a 2014, e a segunda na Tailândia, de 2014 a 2017. Ele também foi cônsul-geral do Brasil em Xangai, na China, de 2018 a 2022.
A embaixada brasileira nas Filipinas também é responsável por tratar dos assuntos diplomáticos com as nações vizinhas de Palau, Micronésia e Ilhas Marshall, onde o Brasil não possui representação oficial.
É importante ressaltar que a indicação de Moura para chefiar a embaixada brasileira nas Filipinas contribui para fortalecer os laços entre os dois países. As relações bilaterais são de suma importância para o Brasil, especialmente no âmbito comercial. A manutenção da paz na região do mar do Sul da China também é um objetivo crucial para o Brasil, uma vez que impacta diretamente as exportações nacionais.
Portanto, a escolha de Gilberto Fonseca Guimarães de Moura para chefiar a embaixada brasileira nas Filipinas é uma decisão estratégica que visa promover os interesses do Brasil na região e fortalecer os laços diplomáticos entre os dois países. A sua experiência e conhecimento na área diplomática certamente serão valiosos nesse novo desafio. A expectativa é que Moura desempenhe um papel importante na promoção dos interesses do Brasil e na manutenção da paz na região.