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Diário de Pernambuco tem seu acervo reconhecido como patrimônio cultural material do Brasil, marcando quase 200 anos de história.

O Diario de Pernambuco, um dos jornais mais antigos e importantes do Brasil, está prestes a completar 200 anos de existência. Fundado em 1825 por Antonino José de Miranda Falcão, o periódico se tornou um marco da imprensa não apenas em Pernambuco, mas em todo o país. No último dia 18, o acervo jornalístico do Diario de Pernambuco recebeu um importante reconhecimento: foi declarado como patrimônio cultural material do Brasil através da Lei 15.027/24, sancionada pelo presidente da República na época, Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao longo de duas séculos, o Diario de Pernambuco desempenhou um papel fundamental na divulgação de notícias e informações relevantes sobre a história política, social e cultural não apenas do estado de Pernambuco, mas também do Brasil como um todo. Sua importância como fonte de informação e registro histórico é inquestionável, tornando-se uma referência para pesquisadores, historiadores e amantes da imprensa.

A iniciativa de reconhecer o acervo do Diario de Pernambuco como patrimônio cultural material do Brasil surgiu do Projeto de Lei 1205/23, de autoria do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), e contou com o apoio da deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE). A aprovação da proposta na Câmara dos Deputados no ano passado foi um passo importante para preservar a história e a memória contidas nas páginas do jornal mais antigo em circulação no hemisfério sul.

Com essa importante conquista, o Diario de Pernambuco reafirma sua relevância e seu legado na imprensa brasileira, consolidando-se como um verdadeiro patrimônio cultural do país. A preservação do seu acervo jornalístico garantirá que as gerações futuras tenham acesso à rica história e ao importante papel desempenhado pelo jornal ao longo de quase dois séculos de existência.

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