Em sua mensagem de 2002, o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, destacou a importância da televisão na promoção da paz e do desenvolvimento. Ele alertou que, embora este meio possa ser uma ponte para a disseminação de cultura e informação, também é crucial que sua influência não se transforme em um canal de intolerância e estereótipos, que podem desumanizar grupos e indivíduos. Para Annan, a televisão, junto à rádio e à internet, tem a responsabilidade de informar com precisão e ética.
A reverência a este meio remete a momentos icônicos da história, que foram imortalizados em transmissões televisivas. Imagens de eventos marcantes, como a queda do Muro de Berlim, o pouso da Apollo 11 na Lua e a missa de despedida do Papa João Paulo II, refletem a capacidade da televisão de conectar pessoas e comunidades ao redor do mundo em tempos de crise, festa e reflexão coletiva.
Entre as imagens mais emblemáticas destacam-se também cenas do casamento do príncipe Charles e Diana Spencer, o anúncio da renúncia do presidente Nixon e as reações emocionais de espectadores diante de tragédias como a explosão do ônibus espacial Challenger. Estes episódios não apenas capturaram a atenção global, mas também ilustrações claras de como a televisão serve como um espelho da sociedade, refletindo suas esperanças, medos e realidades.
No Dia Mundial da Televisão, é crucial reafirmar o papel vital que este meio de comunicação continua a desempenhar, ao mesmo tempo em que se instaura um debate sobre a responsabilidade de produtores e consumidores na busca por um conteúdo que respeite a dignidade humana e fomente um diálogo construtivo. É uma ocasião para celebrar não apenas as inovações tecnológicas que permitiram a expansão do meio, mas também a sua profunda capacidade de informação e transformação social.