A hipertensão arterial é definida pela elevação constante da pressão sanguínea nas artérias. De acordo com dados recentes, aproximadamente 30% da população adulta brasileira vive com esta doença. A pesquisa mais recente sobre o tema indicou que a condição é mais prevalente entre mulheres, que apresentam uma taxa de 29,3%, em comparação com 26,4% dos homens. Essa diferença nas estatísticas gera preocupação e sublinha a necessidade de campanhas informativas focadas nas particularidades de cada grupo.
Os especialistas definem a hipertensão como uma condição em que os níveis de pressão sanguínea ultrapassam os 140/90 mmHg. Embora na maioria das vezes não existam sintomas evidentes — muitas pessoas só se dão conta da condição quando ocorre um episódio mais grave —, alguns sinais como tontura, falta de ar e dores de cabeça podem ser indicativos da doença.
Apesar de a hipertensão não ter cura definitiva, ela pode ser controlada com o uso de medicamentos e a adoção de hábitos de vida saudáveis. Modificações na dieta, a prática regular de atividades físicas e a redução do consumo de álcool e tabaco são medidas eficazes que podem ajudar os pacientes a manter a pressão arterial em níveis adequados, reduzindo os riscos de complicações.
Dessa forma, neste Dia Mundial da Hipertensão Arterial, reforça-se a importância de realizar consultas regulares ao médico e monitorar a pressão arterial. A conscientização é essencial, pois, ao identificar a hipertensão precocemente, é possível garantir um tratamento mais eficiente e, consequentemente, uma vida mais saudável.