Inovação, empreendedorismo e criatividade fizeram a diferença no segundo dia do 6º Encontro Estudantil da Educação de Alagoas, realizado na quinta-feira (10). O evento, patrocinado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), ocorreu no Ginásio Lauthenay Perdigão em Maceió e teve como objetivo promover o protagonismo dos estudantes e destacar projetos notáveis realizados dentro da rede estadual de ensino.
No segundo dia do encontro, o Festival de Inovação e Criatividade (FIC), o Encontro Estadual de Grêmios Estudantis (Egreal) e a Mostra Audiovisual, além das Práticas Inspiradoras do Projeto Professor Mentor, foram os principais destaques. Sueleide Barbosa, secretária especial de Gestão da Rede Estadual da Seduc, salientou a importância dessas iniciativas na melhoria da qualidade de aprendizagem.
O evento ainda contou com a valiosa exibição das práticas do Programa Professor Mentor, que contou com a participação de 13 estudantes, cada um representando uma Gerência Especial. Eles apresentaram um conjunto de ações inspiradoras que estão sendo implementadas no ambiente escolar.
Os temas foram variados. Alguns projetos, como o “Construindo meu projeto de vida – profissão: apicultor”, idealizado pelo aluno José Wadrian e apoiado pelo professor Hadallan Rodrigues, destacaram a cultura do empreendedorismo nas escolas. Outros focaram na valorização do ambiente em que os estudantes vivem, como o projeto “Os benefícios do Rio São Francisco em nossa cidade e a importância de sua conservação”, de autoria do estudante Mickael de Oliveira.
Da cidade de Poço das Trincheiras, o estudante José Waldrian e o professor Hadallan Rodrigues exibiram o mel natural produzido pelo jovem. A ideia surgiu durante uma visita do curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Alagoas.
A Mostra de Produções Audiovisuais contou com a exposição de curtas-metragens inspirados na ação das novas mídias na sociedade contemporânea. O objetivo era incentivar o desenvolvimento da criatividade e o protagonismo dos estudantes. No total, 26 obras cinematográficas foram produzidas integralmente por 54 alunos participantes.
Esses filmes, que se concentraram na identidade pessoal e social de cada participante, foram avaliados e concorrem a um prêmio que considera critérios como a capacidade de suscitar reflexão, a originalidade e a relevância.
Lucila Pinheiro, aluna da Escola Estadual Indígena Cacique Alfredo Celestino, que participou com o documentário “O bem comum é construído por várias mãos”, afirmou que sua experiência no projeto foi um motivo de orgulho.
Outro destaque foi o filme “Cicatrizes da Alma” produzido pela Escola Estadual Francisco Leão. Luiz Gustavo, professor da referida escola, relatou sua experiência em orientar os estudantes neste projeto, evidenciando o protagonismo dos alunos em todas as fases de produção.