Desde o diagnóstico em 2023, Preta enfrentou a doença com determinação e recebeu tratamento nos Estados Unidos, onde buscou o melhor cuidado disponível. A triste notícia de sua morte deixou um vazio entre aqueles que a admiravam e entre seus colegas de profissão. As ministras Anielle Franco e Margareth Menezes também manifestaram seu luto, evidenciando a importância da artista na luta contra diversas formas de preconceito.
Anielle Franco lembrou do papel de Preta na resistência contra o machismo, o racismo e a gordofobia, admirando sua capacidade de manter a ternura e a voz ao longo de sua jornada. Em uma emocionante declaração, ela comentou: “Uma mulher que enfrentou o racismo e a doença sem nunca perder sua ternura. Perdemos um símbolo de força, liberdade e amor pela vida”. As memórias e o apoio que Preta ofereceu durante tempos difíceis foram reforçados, evidenciando seu papel não apenas como artista, mas como amiga e aliada.
Margareth Menezes, por sua vez, fez questão de ressaltar a falta que Preta fará no cenário musical e social do país. “Você vai deixar muitas saudades, mas também muitas belezas”, declarou a ministra, refletindo sobre a trajetória e o legado de Preta Gil. A artista, que sempre se destacou pela autenticidade e coragem na maneira como vivia e se expressava, não apenas fez música; ela abriu caminhos para discursos sobre temas muitas vezes negligenciados, e seu legado certamente perdurará na memória coletiva do Brasil.
O funeral e as homenagens a Preta Gil servirão para relembrar não apenas a sua carreira, mas a importância da luta pela igualdade e pela liberdade de expressão que ela tão incansavelmente defendia. O luto da nação é profundo, e sua contribuição à cultura brasileira será eternamente valorizada.