Essa marca representa o segundo trimestre consecutivo em que Alagoas registra uma mínima histórica na taxa de desemprego. No período entre abril e junho, a taxa havia sido de 8,1%. Segundo os dados do IBGE, 107 mil alagoanos estavam fora do mercado de trabalho entre julho e setembro, número que caiu em relação aos 113 mil desempregados do trimestre anterior.
Além disso, o rendimento médio dos trabalhadores alagoanos no terceiro trimestre foi de R$ 2.273, o que significa um aumento de 6,3% comparado ao trimestre anterior e 11,6% em relação ao mesmo período de 2023. Outro dado positivo foi o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada, com Alagoas apresentando a segunda maior alta do Nordeste nesse quesito, com 61,8%.
De acordo com William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE, a melhora na taxa de desemprego pode ser atribuída à chegada do segundo semestre do ano, período em que as indústrias iniciam contratações visando atender ao aumento do consumo no final do ano. Além disso, os investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, como segurança pública, infraestrutura e turismo, contribuíram para a geração de empregos.
Em 2012, a taxa de desocupação em Alagoas era de 11,3%, sendo que durante a pandemia de Covid-19 em 2020, atingiu o maior nível, chegando a 20,4%. Atualmente, o número de desempregados é de 107 mil, menos da metade do registrado durante a crise sanitária. Estes dados indicam uma tendência positiva para o mercado de trabalho no estado de Alagoas.