Os estados que se destacaram com os menores índices foram: Mato Grosso, que liderou com apenas 2,6%, seguido por Santa Catarina (2,9%), Espírito Santo (3,9%) e Mato Grosso do Sul (3,9%). O Acre registrou 6,4%, e estados como São Paulo e Minas Gerais apresentaram taxas de 6,2% e 5,0%, respectivamente. Esses números indicam uma recuperação significativa do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego média no Brasil ficando em 6,6%.
Em contrapartida, alguns estados ainda enfrentam desafios no mercado de trabalho. A Bahia e Pernambuco se destacaram com as maiores taxas de desemprego, ambas em 10,8%, enquanto o Distrito Federal apresentou 9,6%. Roraima foi o único estado que não conseguiu registrar a queda no desemprego; pelo contrário, sua taxa subiu de 6,6% para 7,5%.
Além disso, o levantamento mostrou que a população ocupada – que inclui trabalhadores sob diferentes modalidades de emprego, como contratos temporários e autônomos – atingiu uma taxa de ocupação de 58,6%, o que representa o maior nível já documentado. Vale ressaltar que o Brasil possui um contingente significativo de 40,3 milhões de trabalhadores informais, que representam 39% da população ocupada. Os estados que apresentaram as maiores taxas de informalidade foram Pará (58,1%), Piauí (56,6%) e Maranhão (55,3%).
Esses dados indicam um panorama econômico em transformação, com sinalizações de um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, ainda que persistam desafios em algumas regiões do país. As autoridades e economistas agora observam atentamente essas tendências, na expectativa de que a recuperação do emprego continue e que medidas sejam tomadas para fomentar a formalização do trabalho.