Carlos Vinícius de Jesus, natural de Vespasiano, Minas Gerais, foi um dos deportados que compartilhou sua experiência angustiante a bordo da aeronave. Segundo ele, agentes americanos teriam chegado a afirmar que poderiam descer o avião e matar todos os deportados. Diante dessa ameaça e das condições precárias em que viveu nos últimos oito meses nos EUA, Carlos expressou sua gratidão por ter chegado ao Brasil vivo, destacando a privação de alimentos básicos como arroz, feijão e carne que enfrentou durante sua estada no país estrangeiro.
O jovem também revelou imagens que supostamente retratam os momentos de violência que sofreu durante o voo de retorno, numa aeronave que acabou sendo substituída a pedido do presidente atual, Lula, após a divulgação de registros que mostravam os passageiros algemados. Essas denúncias levantam questões sobre a conduta das autoridades americanas no tratamento desses deportados e alimentam ainda mais a polêmica em torno do tema.
Diante de tantos desafios e traumas enfrentados por essas pessoas que retornaram ao Brasil, é importante que as autoridades estejam atentas e tomem medidas para garantir a segurança e o bem-estar desses deportados. A história de Carlos Vinícius de Jesus e de outros membros desse grupo demonstra a necessidade de uma abordagem humanitária e sensível em situações como essa, para evitar mais violações dos direitos humanos e abusos.