Desembarque de deportados dos EUA em Belo Horizonte é marcado por relatos de ameaças e violência durante voo.



Após uma semana de tensão e incertezas, o grupo de 158 pessoas deportadas dos Estados Unidos finalmente desembarcou no aeroporto de Belo Horizonte, Minas Gerais, no último sábado (25). No entanto, em vez de alívio, os relatos que surgiram sobre ameaças e violências durante o voo que os trouxe de volta ao Brasil só aumentam a preocupação.

Carlos Vinícius de Jesus, natural de Vespasiano, Minas Gerais, foi um dos deportados que compartilhou sua experiência angustiante a bordo da aeronave. Segundo ele, agentes americanos teriam chegado a afirmar que poderiam descer o avião e matar todos os deportados. Diante dessa ameaça e das condições precárias em que viveu nos últimos oito meses nos EUA, Carlos expressou sua gratidão por ter chegado ao Brasil vivo, destacando a privação de alimentos básicos como arroz, feijão e carne que enfrentou durante sua estada no país estrangeiro.

O jovem também revelou imagens que supostamente retratam os momentos de violência que sofreu durante o voo de retorno, numa aeronave que acabou sendo substituída a pedido do presidente atual, Lula, após a divulgação de registros que mostravam os passageiros algemados. Essas denúncias levantam questões sobre a conduta das autoridades americanas no tratamento desses deportados e alimentam ainda mais a polêmica em torno do tema.

Diante de tantos desafios e traumas enfrentados por essas pessoas que retornaram ao Brasil, é importante que as autoridades estejam atentas e tomem medidas para garantir a segurança e o bem-estar desses deportados. A história de Carlos Vinícius de Jesus e de outros membros desse grupo demonstra a necessidade de uma abordagem humanitária e sensível em situações como essa, para evitar mais violações dos direitos humanos e abusos.

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