A decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de manter o afastamento das desembargadoras por mais um ano veio após o relator da ação penal, o ministro Og Fernandes, considerar a complexidade do caso e a grande quantidade de réus envolvidos. Maria do Socorro e Marivalda Almeida são acusadas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, crimes graves que abalam a credibilidade do sistema judiciário.
Atualmente, o processo está em fase pericial e, após sua conclusão, seguirá para a finalização da instrução criminal com interrogatórios e apresentação de alegações escritas. Og Fernandes enfatizou a importância de manter as magistradas afastadas de seus cargos para garantir a estabilidade e a imparcialidade do TJBA.
Esta não é a primeira vez que o afastamento das desembargadoras é prorrogado, já que em fevereiro de 2024 a decisão já havia sido tomada. O relator ressaltou que não há demora no andamento do processo, que envolve um total de 15 acusados, incluindo desembargadores, juízes, servidores públicos, advogados e empresários.
A defesa das investigadas não foi encontrada para comentar o caso. A sociedade aguarda ansiosamente por justiça e transparência neste escândalo que mancha a reputação do sistema judiciário brasileiro. Espera-se que a Operação Faroeste traga à tona toda a verdade e puna os responsáveis por tamanha violação da ética e da moralidade pública.