Descoberta surpreendente: nova lua pode orbitar o planeta-anão Quaoar, desafiando teorias sobre formação de anéis e satélites no Sistema Solar.

Na vastidão do Sistema Solar, um recente achado na região do Cinturão de Kuiper intrigue os astrônomos: a possível descoberta de uma nova lua orbitando Quaoar, um planeta-anão gelado. Localizado além de Netuno, Quaoar já era conhecido por suas características peculiares, incluindo dois anéis enigmáticos e uma lua chamada Weywot.

A detecção da nova lua ocorreu em um evento raro de ocultação estelar, em 25 de junho de 2025, quando o planeta-anão passou na frente de uma estrela distante. Durante a observação desse fenômeno, os cientistas perceberam um bloqueio completo da luz estelar durante 1,23 segundos. Esta interrupção é interpretada como a presença de um corpo sólido, possivelmente uma lua, em vez de um anel difuso.

Essa descoberta, relatada por um grupo de pesquisadores, levanta questões sobre a dinâmica de formação de luas e anéis em regiões tão distantes e frias do Sistema Solar. A hipótese de que poderia haver um terceiro anel também não foi totalmente descartada, mas imagens anteriores do Telescópio Espacial James Webb não conseguiram capturar evidências de tal estrutura na região observada, o que fortalece a teoria da nova lua.

Com um diâmetro estimado de cerca de 555 quilômetros, Quaoar possui uma órbita solar que leva aproximadamente 286 anos terrestres para se completar. Os anéis de Quaoar estão situados fora do limite de Roche, um local onde, de acordo com teorias clássicas, apenas anéis podem existir devido às forças gravitacionais em jogo. Essa localização única já intrigava os cientistas e agora pode levar a uma reavaliação de entendimentos estabelecidos sobre a formação de satélites e anéis.

As novas observações do telescópio James Webb são esperadas com entusiasmo, uma vez que não apenas podem confirmar a natureza do novo objeto, mas também trazer à luz mais surpresas sobre os mistérios que cercam Quaoar e suas características. A busca pela compreensão do nosso Sistema Solar continua, e cada descoberta oferece uma nova camada de complexidade e beleza às maravilhas do cosmos.

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