Denominado “o pastoso”, o embrulho que continha as moedas é feito de chumbo e tecido. De acordo com as análises, as moedas datam de 1036 a 1044, um período marcado por instabilidade política na Inglaterra, que seguia a coroação de Eduardo, o Confessor, em 1042. Historiadores indicam que o tesouro pode ter pertencido a uma figura influente da região, que buscava proteger sua fortuna em tempos incertos.
Andrew Pegg, o arqueólogo responsável pela descoberta, descreveu o achado como uma “cápsula do tempo perfeita”, ressaltando a importância e o privilégio de contribuir para a história local. Ele compartilhou seu entusiasmo ao afirmar que as informações que podem ser extraídas desse tesouro são fascinantes e significativas.
Além disso, estudos preliminares indicam que as moedas foram cunhadas em diversos locais, incluindo Londres e cidades na região de East Anglian, como Thetford, Norwich e Ipswich. Essas moedas tinham um valor expressivo na época, equivalente ao custo de um pequeno rebanho de gado. Essa descoberta não apenas lança luz sobre a economia e as práticas sociais do século XI, mas também oferece um vislumbre sobre as preocupações de um influente cidadão da época.
O diretor de entrega do projeto Sizewell C, Damian Leydon, expressou seu apreço pela descoberta e confirmou que pretende colaborar de perto com a Arqueologia de Oxford Cotswold para garantir que as informações obtidas sejam amplamente acessíveis ao público. A sinergia entre arqueologia e novas construções destaca a importância de preservar e estudar a história, mesmo em meio ao desenvolvimento moderno, garantindo que as narrativas do passado continuem a ser contadas e compreendidas.
