O estudo, liderado por Miroslav D. Filipovic, da Universidade de Western Sydney, revelou que o remanescente em questão, classificado como G305.4–2.2, se destaca não apenas por sua simetria, mas também pelas suas características únicas. A análise sugere que Teleios está localizado a uma distância que varia entre 7.170 e 25.100 anos-luz da Terra, com um diâmetro estimado de 45,6 a 156,5 anos-luz. O nome “Teleios” é derivado do grego, que significa “perfeito”, refletindo a estética quase impecável da sua forma.
Além da sua geografia impressionante, o remanescente também apresenta emissão de rádio dentro da borda sudeste da camada externa, o que indica que a região pode estar interagindo com estruturas do meio interestelar local. Essa descoberta não apenas amplia nosso entendimento sobre a dinâmica das supernova, como também coloca em questão as origens do Teleios. Os pesquisadores discutem possíveis cenários, sendo o mais viável a hipótese de que se trata de uma supernova do tipo Ia ocorrida abaixo do plano galáctico.
Essas observações trazem à tona questões intrigantes sobre a evolução das estrelas e a estrutura do universo. A pesquisa em remanescentes de supernova não é apenas uma busca por fenômenos estéticos, mas uma chave para decifrar a história cósmica. À medida que novas técnicas de observação e análise continuam a se desenvolver, as potencialidades de descobertas nesta área são vastas, prometendo revelar ainda mais segredos do cosmos.
