A empresa responsável pela fabricação dos uniformes, LICCS Comércio e Serviços, afirmou que os materiais descartados eram sobras e amostras de fardamentos, resultantes de uma limpeza realizada na empresa. Segundo a LICCS, o descarte foi feito de maneira regular. No entanto, o delegado responsável pelo caso afirmou que pretende intimar os responsáveis da empresa nos próximos dias para prestar esclarecimentos sobre a situação.
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) também entrou no caso e informou que tomará as providências necessárias, incluindo a aplicação de multas à empresa responsável pelo descarte irregular dos fardamentos. O flagrante do descarte irregular foi feito por populares, que registraram fotos e vídeos da situação.
Em nota, a Prefeitura de Marechal Deodoro afirmou que todos os uniformes distribuídos aos mais de 11 mil alunos do município foram entregues e que o modelo citado no caso não faz mais parte da rede municipal de ensino, tendo sido substituído em 2021. Já a Prefeitura de São Luís do Quitunde relatou que as mochilas mostradas nos vídeos foram utilizadas pela educação municipal há alguns anos e que o descarte irregular foi responsabilidade da empresa fabricante dos uniformes.
A situação levantou questionamentos sobre a responsabilidade das empresas na destinação correta de resíduos e a necessidade de fiscalização e punição de práticas ambientais inadequadas. O caso segue em investigação e novos desdobramentos são aguardados.