Atualmente, já estão três embarcações e dez militares da Marinha atuando no local. O reforço anunciado inclui não apenas os mergulhadores, mas também uma equipe de 20 militares especializados em defesa nuclear, química, biológica e radiológica. Essa equipe terá a missão de identificar possíveis produtos químicos que possam ter se espalhado no rio em decorrência do acidente.
Os mergulhadores da Marinha estão equipados com tecnologia avançada para realizar buscas subaquáticas, possibilitando uma varredura detalhada do leito do rio em busca dos veículos que caíram na água após o colapso da ponte. Enquanto isso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) iniciou um procedimento para apurar as causas e responsabilidades pelo desabamento.
Moradores e políticos locais afirmam que vinham alertando sobre o estado precário da ponte há algum tempo, levantando dúvidas sobre a demora na percepção e ação das autoridades competentes. A ponte era conhecida por seu tráfego intenso, o que torna a situação ainda mais grave.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, confirmou o reforço nas buscas após contato com o comandante da Marinha, Marcos Olson. As operações continuarão nos próximos dias, com a esperança de localizar os desaparecidos e esclarecer as circunstâncias que levaram a esta tragédia. A comunidade local e as autoridades estão unindo esforços para dar respostas e prestar auxílio às vítimas e suas famílias neste momento difícil.