O desabamento ocorreu enquanto vários veículos atravessavam a ponte, com pelo menos oito carros caindo na água após o colapso. Dentre eles, dois caminhões transportavam produtos químicos, o que acrescenta um risco adicional à situação, considerando a possível contaminação das águas do rio Tocantins. Equipes de bombeiros têm realizado buscas com botes, no entanto, a presença de mergulhadores foi suspensa devido ao receio de que a água pudesse estar contaminada. Amostras já foram coletadas para analisar a composição do leito do rio e determinar a segurança da área.
A ponte, construída na década de 1930 e que possui uma extensão de 533 metros, foi anteriormente alvo de críticas quanto ao seu estado de conservação. Um vereador local, que registrou o momento da queda, já havia denunciado as condições precárias da estrutura. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que o vão central da ponte cedeu, e investigações para apurar as causas do colapso estão em andamento.
Visando mitigar os efeitos da tragédia, o governo federal, representado pelo ministro dos Transportes Renan Filho, anunciou um aporte de R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte. Além disso, uma situação de emergência foi decretada na região, permitindo a mobilização de recursos e esforços para a assistência das vítimas e suas famílias.
Atualmente, as autoridades estão concentradas nas operações de busca e resgate, com esperança de encontrar sobreviventes. A situação permanece crítica, e o desabamento representa mais um alerta sobre a necessidade de melhorias na infraestrutura brasileira, que muitas vezes não atende aos padrões de segurança necessários. A população e os familiares das vítimas aguardam ansiosamente por atualizações sobre as buscas e pelos próximos passos do governo na recuperação da ponte e abastecimento da região afetada.