O desastre, que ocorreu no domingo (22/12), resultou na queda de três caminhões no rio, transportando esses produtos altamente tóxicos. Diante desse cenário, a ANA, em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão, está monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins. Amostras estão sendo coletadas em cinco pontos, desde a barragem da usina hidrelétrica de Estreito (TO/MA) até o município de Imperatriz (MA).
Uma etapa importante desse monitoramento acontecerá nesta terça-feira (24/12), com a verificação dos parâmetros básicos de qualidade da água. Além disso, a ANA solicitou apoio à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb/SP) para avaliar as amostras e determinar os parâmetros relacionados ao derramamento dos produtos químicos.
O impacto do desabamento da ponte não se limita apenas aos municípios diretamente afetados. Ao todo, 19 cidades podem sofrer consequências, desde Aguiarnópolis até a confluência com o Rio Araguaia. Entre essas cidades, 11 são de Tocantins e as outras 8 pertencem ao Maranhão.
Dada a gravidade da situação, a ANA calculou o tempo de chegada da água contaminada aos municípios a jusante do incidente. O Governo do Maranhão já orientou a suspensão das captações de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo Rio Tocantins, até que a situação esteja controlada.
A população dessas regiões deve ficar atenta às informações oficiais e seguir as orientações das autoridades competentes. A situação é alarmante e requer uma atuação rápida e eficaz para minimizar os impactos desse desastre ambiental.