No entanto, o caso da Igreja de São Francisco não é um evento isolado. Dados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional apontam que outras 99 igrejas e edificações religiosas que compõem o patrimônio nacional estão em condições precárias de conservação. Esse cenário alarmante se estende por diversas cidades brasileiras, com destaque para Minas Gerais, que lidera a lista de igrejas em situação “ruim” ou “péssima”, abrangendo locais como Mariana, Ouro Preto e Diamantina.
Mariana, cidade que ainda se recupera das consequências do rompimento da barragem da Vale em 2015, enfrenta problemas de conservação em diversas igrejas, como a Capela de Nossa Senhora dos Anjos da Arquiconfraria de São Francisco e a Igreja de Nossa Senhora da Glória. Ouro Preto, conhecida por receber milhares de turistas anualmente, também apresenta igrejas em condições precárias, como a Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia. Esses casos evidenciam a urgência de medidas de preservação e restauro para proteger o rico patrimônio arquitetônico e cultural do país.
Além disso, cidades como Rio de Janeiro, Recife e Olinda também enfrentam desafios semelhantes, com igrejas históricas em condições ruins ou péssimas de conservação. A falta de manutenção adequada desses monumentos representa não apenas uma ameaça ao seu valor histórico, mas também à segurança das pessoas que frequentam esses locais. É fundamental que órgãos responsáveis e instituições atuem de forma efetiva na preservação desse patrimônio, garantindo sua integridade e valorização para as gerações futuras.









