Cabo Bebeto foi o primeiro a se manifestar, criticando veementemente a ação dos ocupantes. O deputado ressaltou a importância do cumprimento da lei 8.986/2023, que estabelece sanções para invasões a propriedades públicas e privadas. Ele encorajou a população a denunciar o ocorrido ao Ministério Público e solicitou apoio dos comerciantes, trabalhadores dos bancos e camelôs locais. Segundo Bebeto, a invasão está causando restrições de passagem na região.
Por outro lado, Ronaldo Medeiros defendeu a ação dos ocupantes, fazendo um paralelo com invasões anteriores em Brasília. Medeiros destacou que os manifestantes em Maceió estão apenas buscando apoio e atenção para questões relacionadas à reforma agrária, agricultura familiar e paz no campo. Ele enfatizou a natureza pacífica e ordeira da manifestação, criticando a postura de invasores de prédios públicos em outras situações.
Medeiros afirmou que a manifestação no Incra não resultou em atos de vandalismo, ao contrário do que ocorreu em outras ocasiões. Ele concluiu solicitando que eventuais reivindicações e necessidades de mudanças no órgão sejam encaminhadas ao deputado federal Arthur Lira, responsável pela gestão do Incra em Alagoas.
A divisão de opiniões dos deputados reflete a complexidade e sensibilidade do tema da ocupação do Incra, evidenciando a importância de se buscar soluções pacíficas e dentro da legalidade para conflitos dessa natureza. A discussão na Assembleia Legislativa ressalta a necessidade de diálogo e entendimento mútuo para resolver questões sociais e agrárias de forma consciente e responsável.