Segundo as denúncias, algumas entidades que receberam recursos públicos para distribuir refeições não entregaram a quantidade prevista e não foram devidamente fiscalizadas. Alfredo Gaspar destacou a gravidade da situação ao afirmar que a fome da população não pode servir para fraude e enriquecimento ilícito. O deputado ressaltou a importância do TCU apurar se houve critérios objetivos na escolha das ONGs, se os repasses foram acompanhados e se as refeições foram entregues conforme o previsto.
Além disso, o parlamentar questionou o Ministério do Desenvolvimento sobre os mecanismos de controle adotados para garantir a transparência na seleção das ONGs e na execução do programa. Ele enfatizou que os recursos destinados ao combate à fome precisam ser utilizados com seriedade e transparência, evitando repasses sem controle rigoroso e benefícios a entidades politicamente alinhadas sem critérios claros.
Casos específicos foram citados, como a Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá, que recebeu recursos para distribuir refeições, mas não operava conforme o contrato. Outro caso envolve um contrato de R$ 5,6 milhões com uma ONG ligada ao PT, que repassou verbas para entidades lideradas por auxiliares de parlamentares petistas, sem comprovação da produção e distribuição dos alimentos.
Diante dessas denúncias, o deputado enfatizou a necessidade de medidas corretivas imediatas para evitar prejuízos ao erário e responsabilizar envolvidos em irregularidades. Ele destacou a importância de esclarecimento por parte do Ministério e a adoção de providências para corrigir falhas e garantir que o dinheiro destinado ao combate à fome seja utilizado de forma eficaz. A credibilidade das políticas sociais e a garantia de uso adequado dos recursos públicos estão em jogo, e é fundamental agir para assegurar a transparência e eficiência do programa Cozinha Solidária.