Deputado Federal intensifica fiscalização sobre contrato de R$ 321 milhões firmado pelo Ministério da Gestão em Serviços Públicos em caso de suspeita de corrupção.



O Governo Federal mais uma vez se vê envolvido em um possível caso de corrupção, despertando a atenção e exigindo a fiscalização do deputado federal Alfredo Gaspar, representante de União-AL. Nesta segunda-feira (03), o parlamentar intensificou sua vigilância sobre o contrato de R$ 321 milhões assinado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) com a empresa R7 Facilities, que está sob suspeita de utilização de um sócio laranja e já está sendo investigada pela Controladoria-Geral da União (CGU), Receita Federal e Polícia Federal.

Além de encaminhar um ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando a apuração do caso, Alfredo Gaspar apresentou um requerimento de informações à ministra do MGI, Esther Dweck, para que sejam esclarecidos os critérios que levaram a empresa a ser habilitada para um contrato de tal magnitude.

No ofício enviado ao TCU, o deputado destaca a necessidade de investigação do certame licitatório em questão, incluindo a verificação da legalidade da habilitação da R7 Facilities e a regularidade dos procedimentos realizados pelo Ministério da Gestão e Inovação. Ele ressalta a importância de avaliar possíveis falhas no controle interno do órgão contratante e a existência de irregularidades que possam comprometer a integridade do processo.

O parlamentar não poupou questionamentos ao ministério, solicitando explicações sobre os mecanismos aplicados antes da habilitação da empresa, considerando as investigações em andamento sobre suspeitas de fraude em licitações e uso de declarações falsas. Alfredo Gaspar também indaga por que o governo não esperou a conclusão das investigações antes de habilitar a empresa e se houve consulta prévia ao TCU para evitar possíveis prejuízos ao erário.

Diante dessas questões, o deputado alagoano espera esclarecimentos sobre quais medidas serão tomadas caso se confirme que a R7 Facilities utilizou documentos falsos ou cometeu fraude para vencer a licitação, cobrando a suspensão do contrato e a aplicação de sanções administrativas conforme estipula a Lei Anticorrupção.

“O governo federal precisa justificar como uma empresa com um sócio laranja conseguiu um contrato de grande porte. Isso é inaceitável em termos de moralidade e transparência na administração pública. O TCU precisa agir para evitar que o dinheiro do contribuinte seja empregado de forma irresponsável”, afirmou Alfredo Gaspar em suas declarações.

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