Deputado e comandante da PM de Roraima são investigados pela PF por suposto envolvimento em tráfico de armas e munições, afirma operação.

Nesta quarta-feira, 23 de outubro de 2024, uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público de Roraima desencadeou investigações vitais relacionadas ao tráfico de armas e munições no estado. Entre os alvos da operação estão figuras de destaque, como o deputado estadual Rarison Barbosa, do Partido da Mobilização Nacional (PMB-RR), e o coronel Miramilton Goiano de Souza, comandante-geral da Polícia Militar de Roraima. Além deles, outros policiais também estão sob investigação.

A ação visa desmontar um esquema de comércio ilegal de armamentos que, segundo a investigação, envolve uma “intensa negociação de munições e armamentos em desacordo com as determinações legais e regulamentares”. A operação é um desdobramento da Operação Alésia, que teve início em dezembro de 2020 e buscava apurar irregularidades envolvendo servidores públicos da Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima em casos de tráfico de drogas, corrupção e peculato, entre outros delitos.

Em resposta às acusações, Rarison Barbosa manifestou seu espanto com a associação de seu nome à investigação através de suas redes sociais, afirmando que se considera inocente e que nunca esteve ligado a atividades ilícitas. De acordo com o deputado, ele não tem conhecimento dos motivos pelos quais foi implicado na ação. O coronel Goiano de Souza também se defendeu, negando qualquer ilegalidade e reiterando que sempre atuou em conformidade com a lei.

O governo de Roraima, liderado pelo governador Antonio Denarium, se comprometeu a abrir um processo administrativo disciplinar contra todos os envolvidos na investigação. Em nota, o governo declarou que está disposto a colaborar com órgãos de fiscalização e controle, buscando trazer transparência e responsabilidade ao processo.

A operação não só destaca a preocupação das autoridades com a segurança pública, mas também suscita questionamentos sobre a integridade das instituições e a necessidade de aprofundar investigações em casos que envolvam figuras públicas. A expectativa agora é que o desenrolar das investigações traga à tona mais detalhes sobre a extensão das atividades ilegais e suas conexões com o tráfico de armas na região.

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