A ação visa desmontar um esquema de comércio ilegal de armamentos que, segundo a investigação, envolve uma “intensa negociação de munições e armamentos em desacordo com as determinações legais e regulamentares”. A operação é um desdobramento da Operação Alésia, que teve início em dezembro de 2020 e buscava apurar irregularidades envolvendo servidores públicos da Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima em casos de tráfico de drogas, corrupção e peculato, entre outros delitos.
Em resposta às acusações, Rarison Barbosa manifestou seu espanto com a associação de seu nome à investigação através de suas redes sociais, afirmando que se considera inocente e que nunca esteve ligado a atividades ilícitas. De acordo com o deputado, ele não tem conhecimento dos motivos pelos quais foi implicado na ação. O coronel Goiano de Souza também se defendeu, negando qualquer ilegalidade e reiterando que sempre atuou em conformidade com a lei.
O governo de Roraima, liderado pelo governador Antonio Denarium, se comprometeu a abrir um processo administrativo disciplinar contra todos os envolvidos na investigação. Em nota, o governo declarou que está disposto a colaborar com órgãos de fiscalização e controle, buscando trazer transparência e responsabilidade ao processo.
A operação não só destaca a preocupação das autoridades com a segurança pública, mas também suscita questionamentos sobre a integridade das instituições e a necessidade de aprofundar investigações em casos que envolvam figuras públicas. A expectativa agora é que o desenrolar das investigações traga à tona mais detalhes sobre a extensão das atividades ilegais e suas conexões com o tráfico de armas na região.