Deputado do Psol é acusado de quebra de decoro parlamentar após episódio na Câmara com ativista do MBL, segundo testemunhas.



O deputado Glauber Braga, do Psol-RJ, está sendo investigado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara por uma suposta quebra de decoro parlamentar. Três testemunhas prestaram depoimento no processo, incluindo o ativista do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro, que alega ter sido agredido por Braga durante uma manifestação de motoristas de aplicativo.

Durante o depoimento, Costenaro afirmou que estava na Câmara com autorização da deputada Adriana Ventura, do Novo-SP, para acompanhar a audiência sobre a regulamentação da profissão de motorista de aplicativo. Glauber Braga questionou o ativista sobre abordagens e ofensas feitas a ele, alegando que Costenaro fazia essas ações munido de um gravador.

Outra testemunha ouvida foi o deputado Chico Alencar, também do Psol-RJ, que questionou Costenaro sobre suas ações na Casa. O ativista negou ter vindo à Câmara com o intuito de abordar os parlamentares de forma ostensiva e afirmou que seu trabalho era relacionado à gravação e edição de vídeos para o Movimento Renovação Liberal.

Além disso, o deputado Kim Kataguiri, do MBL, também prestou depoimento, relatando que foi agredido por Glauber Braga durante a manifestação. Kataguiri afirmou que Braga o acusou de defensor do nazismo, o que resultou em uma discussão acalorada e em uma tentativa de agressão física por parte do deputado investigado.

O presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior, e o relator do processo, deputado Paulo Magalhães, estão discutindo o cronograma para novos depoimentos e investigações sobre o caso. É importante que o processo siga seu curso de forma transparente e imparcial, garantindo que todas as testemunhas sejam ouvidas e que a verdade seja estabelecida. A conduta dos parlamentares deve ser pautada pela ética e pelo respeito às instituições democráticas.

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