As declarações do deputado foram repudiadas pela Diretoria do Centro Educacional do Lago (CEL), que emitiu uma nota enfatizando o total desacordo com as acusações feitas pelo parlamentar. A escola afirmou que as atividades realizadas pela professora estão de acordo com as diretrizes educacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). As leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que determinam o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas, são seguidas à risca no conteúdo ministrado.
Além disso, a escola destacou que a disciplina faz parte do catálogo oficial de disciplinas da SEEDF e tem como objetivo promover o respeito e o reconhecimento das contribuições culturais e históricas dos povos afro e indígena na formação do Brasil. A gestão do CEL reafirmou seu apoio integral ao trabalho da professora e reforçou seu compromisso com uma educação inclusiva e respeitosa.
O deputado Gabriel Magno (PT), ao ser questionado sobre o caso, ressaltou que a atividade realizada pela professora estava relacionada ao Dia da Consciência Negra e que os alunos escolheram o tema da atividade livremente. Ele criticou a postura do Pastor Daniel de Castro, destacando a importância de respeitar a profissão docente e os direitos dos educadores.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) informou que está apurando os fatos relatados pelo deputado Pastor Daniel de Castro, que afirmou que os alunos teriam sido instigados a participar de rituais religiosos durante as aulas. A pasta reforçou seu compromisso com a transparência e com uma gestão educacional democrática e responsável.
Diante do incidente, a comunidade escolar está mobilizada em defesa da professora e em repúdio às acusações infundadas feitas pelo parlamentar. A polêmica gerada por esse caso evidencia a importância de se respeitar a diversidade cultural e religiosa no ambiente escolar, bem como a necessidade de se garantir um espaço de aprendizado livre de discriminação e preconceito.