Ramírez criticou a intenção de laços entre González e ex-presidentes latino-americanos, que, segundo ele, estão apoiando ações que desestabilizam a Venezuela. O deputado se referiu a eles como “ex-mandatários fracassados” cujas gestões deixaram suas nações mergulhadas em crises econômicas profundas. A chegada desses líderes, como Vicente Fox e Felipe Calderón, ao território venezuelano seria considerada ilegal, e eles estariam sujeitos às consequências legais estabelecidas pela Constituição do país.
Ele destacou, ainda, que González é considerado um “criminoso”, com planos de julgamento por traição à pátria. Ramírez abordou também as recentes operações de segurança que resultaram na captura de mais de 120 mercenários, enfatizando que a Venezuela está se preparando para garantir a segurança durante a posse e manter sua soberania intacta.
O deputado fez um apelo fervoroso à unidade do povo venezuelano, reiterando que “o compromisso com a independência e a integridade territorial é absoluto”. Com a aproximação de 2025, Ramírez espera que este seja um ano de democracia participativa, com consultas populares e eleições em várias esferas do governo, um desejo de engajamento que ele acredita ser crucial para enfrentar a oposição e os desafios econômicos do país.
A abordagem do governo venezuelano para a questão de soberania e propriedade de recursos naturais destaca uma resistência histórica a intervenções externas e um chamado à solidariedade nacionalista. Ramírez finalizou sua declaração reforçando a necessidade de defender a Guiana Essequiba das ambições imperialistas, uma questão territorial que continua sendo uma fonte de tensão entre a Venezuela e seus vizinhos. Os próximos meses prometem ser críticos para a estabilidade e o futuro político da Venezuela.