Segundo a denúncia do MPRJ, Marina foi ofendida verbalmente, empurrada e atacada com garrafas, pedras e ovos durante o evento. Dentre os denunciados estão Jailton Barroso Eller, acusado de incitar publicamente a prática de crime, e outros sete indivíduos por injúria real e constrangimento ilegal.
De acordo com a denúncia, Jailton teria convocado pessoas para boicotar o encontro com a deputada um dia antes do evento, por meio de um aplicativo de mensagens. Já no dia das agressões, os demais denunciados compareceram ao local, proferindo insultos e partindo para agressões físicas contra a deputada.
A Promotoria de Investigação Penal de Nova Friburgo também propôs a transação penal para outras três pessoas envolvidas nos atos, que terão que pagar multa de um salário mínimo e ficarão proibidas de se ausentarem da comarca em que residem por mais de 20 dias sem autorização judicial.
O Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) se manifestou em solidariedade à deputada Marina do MST, exigindo a responsabilização dos agressores. A parlamentar afirmou, na época das agressões, que se tratavam de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Diante do ocorrido, o MPRJ está tomando as medidas legais cabíveis para garantir a punição dos responsáveis por esses atos de violência e desrespeito à integridade da deputada Marina do MST.