“Vamos encher este plenário no dia 15 de maio de macho. A mulher tem que entender que ela deve submissão ao marido. Doa a quem doer”, declarou a deputada durante seu discurso, gerando reações mistas entre os presentes.
Além disso, Damasceno fez críticas às mulheres que lutam por igualdade de gênero, alegando que elas sempre buscam estar em guerra com os homens. Surpreendentemente, a deputada também mencionou que a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale, partilhava da crença no papel de submissão das mulheres por ser católica, demonstrando discordância até mesmo dentro de seu próprio partido.
Em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa do Maranhão, Damasceno é conhecida por ser defensora da “família e dos valores cristãos” e é uma apoiadora declarada do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nas eleições de 2022, ela recebeu mais de 52 mil votos, colocando-se entre os dez deputados estaduais mais votados na ocasião.
Não é a primeira vez que a deputada se envolve em controvérsias. Em setembro de 2023, Damasceno foi acusada de intolerância religiosa após um embate com líderes de religiões de matriz africana durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça. O episódio causou revolta e dividiu opiniões.
Após a sessão plenária, Damasceno compartilhou um vídeo em suas redes sociais reforçando suas opiniões, o que gerou ainda mais debates e discussões sobre suas declarações polêmicas. A postura da deputada levantou questões sobre os valores defendidos por alguns políticos e a representatividade das diferentes vozes na sociedade.
Em meio a críticas e apoios, a postura da deputada Mical Silva Damasceno promete continuar gerando repercussão e debates acalorados sobre questões de gênero e igualdade, além de levantar a discussão sobre o papel das mulheres na sociedade contemporânea.