Cibele Moura, que frequenta o estádio regularmente, enfatizou que a situação tem se agravado. “A cada ano que passa, a capacidade do Rei Pelé diminui, e se torna cada vez mais arriscado para os torcedores frequentarem aquele espaço. É evidente que não está preparado para a grandiosidade que os clubes alagoanos representam”, afirmou a deputada. Seu relato revela um cenário preocupante que preocupa tanto os fãs do esporte quanto os dirigentes das equipes, que sentem os efeitos dessa infraestrutura debilitada em suas atividades.
Em busca de soluções para essa crise, a deputada propôs a utilização dos naming rights, uma estratégia em que o direito de nomear o estádio seria concedido a empresas privadas em troca de investimentos que poderiam revitalizar o espaço. Cibele foi clara em explicar que essa proposta não envolve a venda do estádio, mas sim uma exploração comercial do nome por um período determinado, cuja arrecadação poderá ser destinada à modernização do equipamento. “A ideia não é vender o Rei Pelé. A proposta é vender apenas o direito de uma empresa explorar economicamente o nome do estádio”, detalhou.
A sugestão é criar nomenclaturas como “Estádio Sococo Rei Pelé” ou “Estádio Coringa Rei Pelé”, buscando parcerias que beneficiarão tanto a infraestrutura do local quanto os investimentos no esporte local. Para a deputada, é essencial encontrar alternativas inovadoras que assegurem dignidade tanto para os jogadores quanto para os torcedores, sem depender apenas de recursos públicos. Cibele Moura finalizou sua argumentação ressaltando a importância de encontrar formas criativas de financiamento, que permitam resolver os problemas impostos pela falta de manutenção e garantir a valorização do futebol em Alagoas. Essa ação poderá ser um passo crucial na recuperação de um patrimônio esportivo tão significativo para a região.