Cibele Moura enfatizou que, além do evidente risco de acesso a conteúdos impróprios, há uma preocupação crescente com a produção e edição de vídeos que, intencionalmente, facilitam as ações de criminosos online. “Devemos proteger as crianças que estão sendo utilizadas de forma indevida”, declarou a parlamentar, ressaltando a necessidade urgente de uma abordagem mais rigorosa em relação a essa questão.
No contexto desse debate, a deputada também mencionou um projeto de lei que apresentou na Assembleia Legislativa de Alagoas. A proposta visa proibir a utilização de recursos públicos estaduais para financiar produtos, serviços, eventos e ações que exponham crianças a conteúdos que promovam a erotização precoce ou a sexualização. Se a lei for aprovada, instituições educacionais e outras organizações custeadas pelo Estado ficarão impedidas de incluir atividades que apresentem esse tipo de conteúdo.
Cibele destacou que a erotização e a adultização das crianças não devem ser vistas como manifestações culturais ou artísticas, mas sim como práticas prejudiciais que necessitam ser combatidas de maneira séria e efetiva. “É fundamental que a sociedade reconheça a diferença entre expressão cultural e a potencialização de conteúdos que podem prejudicar o desenvolvimento saudável de nossas crianças”, argumentou.
A parlamentar busca, assim, chamar a atenção de pais, responsáveis e autoridades para a fragilidade da infância em meio a um ambiente digital cada vez mais complexo e perigoso, destacando a importância de um debate amplo e a formulação de políticas públicas que priorizem a segurança e o bem-estar das crianças. A preocupação de Cibele Moura é um reflexo de uma necessidade urgente de proteção em tempos onde a virtualidade pode expor os mais jovens a riscos inimagináveis.