A denúncia destaca a gravidade do ato, que não apenas desrespeitou a vida daquele ser inocente, mas também resultou na morte do animal, causando-lhe sofrimento desnecessário. De acordo com um laudo pericial revelado recentemente, o cavalo ainda estava vivo quando sofreu a mutilação. O caso, que aconteceu no dia 16 de agosto, gerou grande indignação pública e chamou a atenção de ativistas e entidades que defendem os direitos dos animais.
Durante a cavalgada, que tinha cerca de 14 quilômetros de extensão, o animal teria se deitado no chão por estar cansado. Nesse momento, o tutor, alegando que pensou que o cavalo estivesse morto, desferiu golpes com um facão. Uma testemunha confirmou essa informação, desencadeando uma série de investigações. Apesar do depoimento, Andrey foi ouvido pela polícia e liberado, sem que até o momento alguém tenha sido preso.
Conforme o delegado responsável pela investigação, o laudo indicou que o cavalo apresentava hematomas, provando que o animal estava vivo durante a agressão. A veterinária que participou da análise do caso esclareceu que a ausência de sangue no local da mutilação se deu pela condição de saúde do animal, que estava desfalecido devido à exaustão extrema.
Em um desabafo, Andrey reconheceu que estava “embriagado e transtornado” no momento do crime, afirmando que não teve a intenção de machucar o animal. Esse reconhecimento, no entanto, não ameniza a dor que sua ação causou. A repercussão do caso foi intensa nas redes sociais, com ativistas exigindo uma punição severa e o devido tratamento de crueldade contra animais.
A Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente se manifestou publicamente, enviando uma nota de repúdio ao ato, enquanto diversas vozes da sociedade civil clamam por justiça e por medidas efetivas que garantam a proteção dos animais em situações semelhantes no futuro.