Conversando com pelo menos quatro ministros do governo, foi relatado que esses relatos sobre o comportamento inapropriado de Silvio Almeida em relação a Anielle Franco já circulavam há meses. Além disso, a coluna apurou que a denúncia chegou até a cúpula da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão responsável por lidar com casos de assédio moral e sexual no serviço público federal.
Segundo informações apuradas e reveladas pela coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, a organização Me Too Brazil, que apoia vítimas de violência sexual, foi procurada por mulheres que relataram os supostos episódios de assédio cometidos pelo ministro dos Direitos Humanos. Após uma investigação de dois meses, a coluna entrou em contato com o Me Too Brasil, que confirmou o recebimento das denúncias, inclusive mantendo o sigilo das mulheres que as fizeram.
Anielle Franco, por sua vez, optou por não comentar publicamente sobre os relatos de assédio contra ela, enquanto Silvio Almeida não se pronunciou sobre o assunto. O Me Too informou que as denunciantes pediram anonimato e não puderam confirmar se a ministra Anielle foi uma das vítimas, respeitando a privacidade das envolvidas.
Essa situação delicada envolvendo figuras importantes do governo tem levantado debates sobre ética, respeito e igualdade de gênero, reforçando a importância de políticas e medidas eficazes de combate ao assédio sexual em todos os setores da sociedade. Acompanhe as atualizações sobre esse caso e outras notícias em nossa coluna.