Demora no Tribunal Regional Eleitoral: Pedido de vista virou regra para evitar julgamentos pesados no TSE. Fonte: Ricardo Mota.

Um jornalista analisou de forma objetiva e esclarecedora a questão que envolve a demora nos julgamentos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo ele, essa demora tem um propósito claro: evitar que casos mais pesados e controversos sejam levados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em tempo hábil para ter algum impacto prático.

A estratégia seria, portanto, “cozinhar o galo”, ou seja, retardar o julgamento até que ele perca sua relevância ou efeito prático. Isso acontece porque, conforme a análise do jornalista, o pedido de vista, que deveria ser uma exceção, se tornou uma prática comum no TRE, especialmente quando envolve políticos ou figuras de grande poder político e financeiro em Alagoas.

O jornalista destaca também a baixa visibilidade, pouco prestígio e mínima credibilidade do tribunal, o que facilita a procrastinação dos julgamentos. A falta de transparência e agilidade nos processos contribui para a sensação de impunidade e descrédito por parte da população.

Essas considerações apontadas pelo jornalista refletem a preocupação com a morosidade e ineficiência do sistema judiciário eleitoral, que acaba comprometendo a efetividade da justiça e o combate à corrupção. A lentidão nos processos acaba beneficiando aqueles que detêm o poder político e econômico, enquanto prejudica a população em geral.

É fundamental que sejam adotadas medidas para agilizar os julgamentos no TRE e garantir a transparência e imparcialidade nas decisões. A sociedade espera por uma justiça ágil, eficiente e que atue de forma independente, sem privilegiar determinados interesses. A credibilidade do sistema eleitoral está em jogo, e é preciso urgentemente rever esses processos que perpetuam a impunidade e a falta de confiança da população.

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