A estratégia seria, portanto, “cozinhar o galo”, ou seja, retardar o julgamento até que ele perca sua relevância ou efeito prático. Isso acontece porque, conforme a análise do jornalista, o pedido de vista, que deveria ser uma exceção, se tornou uma prática comum no TRE, especialmente quando envolve políticos ou figuras de grande poder político e financeiro em Alagoas.
O jornalista destaca também a baixa visibilidade, pouco prestígio e mínima credibilidade do tribunal, o que facilita a procrastinação dos julgamentos. A falta de transparência e agilidade nos processos contribui para a sensação de impunidade e descrédito por parte da população.
Essas considerações apontadas pelo jornalista refletem a preocupação com a morosidade e ineficiência do sistema judiciário eleitoral, que acaba comprometendo a efetividade da justiça e o combate à corrupção. A lentidão nos processos acaba beneficiando aqueles que detêm o poder político e econômico, enquanto prejudica a população em geral.
É fundamental que sejam adotadas medidas para agilizar os julgamentos no TRE e garantir a transparência e imparcialidade nas decisões. A sociedade espera por uma justiça ágil, eficiente e que atue de forma independente, sem privilegiar determinados interesses. A credibilidade do sistema eleitoral está em jogo, e é preciso urgentemente rever esses processos que perpetuam a impunidade e a falta de confiança da população.