Demand por seguros aumenta com catástrofe climática no RS, enquanto cobertura para alagamentos é destaque no setor.



A recente catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul, resultando em inundações que devastaram casas e deixaram muitas pessoas desabrigadas, tem impactado diretamente o setor de seguros. Diante desse cenário desolador, as seguradoras têm registrado um aumento significativo no número de acionamentos de sinistros. No entanto, a realidade é que nem todos os seguros residenciais oferecem cobertura para alagamentos, sendo necessária a contratação de uma apólice específica para essa proteção adicional.

De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no Brasil existem cerca de 12,7 milhões de lares com seguro residencial, o que representa aproximadamente 17% das residências do país. No entanto, apenas uma parcela ínfima, menos de 1%, possui cobertura para alagamentos. Os seguros compreensivos residenciais têm o objetivo de cobrir os danos ou a destruição da residência até o limite estabelecido no contrato, em caso de eventos cobertos.

José Varanda, coordenador de Graduações da Escola de Negócios e Seguros (ENS), ressalta que a maioria das apólices contempla danos decorrentes de incêndios, raios ou explosões, sendo necessária a contratação adicional para proteção contra inundações e alagamentos. Além disso, os consumidores têm a opção de incluir o ressarcimento do conteúdo da residência, como móveis, roupas e equipamentos eletrônicos.

Diante do atual cenário de aumento na demanda por seguros devido às chuvas no Rio Grande do Sul, as seguradoras estão reforçando seus canais de comunicação para facilitar o acionamento de sinistros. É fundamental que os segurados forneçam informações detalhadas sobre os prejuízos sofridos e conservem os vestígios deixados no local até a realização da vistoria.

A documentação necessária para a análise do sinistro inclui RG, CPF, comprovante de residência e número da apólice, podendo ser solicitados outros documentos complementares durante o processo. As seguradoras costumam oferecer uma resposta final em até 30 dias após o recebimento de toda a documentação necessária.

Portanto, é essencial que os segurados estejam cientes das coberturas oferecidas em seus seguros residenciais e estejam preparados para acionar o seguro em caso de danos provocados por eventos climáticos extremos como os que assolaram o Rio Grande do Sul recentemente.

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